25/09/2016

Fé, Equidade e Liberdade Religiosa

Élder Ronald A. Rasband
Do Quórum dos Doze Apóstolos 


Extraído do discurso “Religious Freedom and Fairness for All” [Liberdade Religiosa e Equidade para Todos], proferido na Universidade Brigham Young, em 15 de setembro de 2015. Para o discurso integral em inglês, acesse o site speeches.byu.edu.

 
faith and fairness



Ao seguirmos o convite de estender a mão para as pessoas em espírito de equidade, sentiremos mais o amor do Salvador por nós e por todos os filhos do Pai Celestial.

Sinto que, para alguns de vocês, a expressão “liberdade religiosa” se pareça mais com “liberdade para discriminar”. Quero falar-lhes sobre esse ponto de vista e ajudá-los a entender o que a Igreja quer dizer quando fala de liberdade religiosa e por que isso é tão fundamentalmente importante para o futuro de vocês e para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Também pretendo abordar algumas desconfianças e equívocos que alguns de vocês talvez tenham no tocante à liberdade religiosa.

Alguns podem estar tendo dificuldade para entender o papel da religião na sociedade, na política e nas questões cívicas. Alguns de vocês se perguntam por que os grupos religiosos se envolvem na política, para começo de conversa, e geralmente se mostram céticos em relação às motivações dos religiosos ao fazê-lo. Nos últimos anos, a voz coletiva de grupos que acham que a religião não deve ter papel algum nas deliberações políticas se tornou mais estridente.

A oportunidade de envolver-se no processo político é um privilégio concedido às pessoas da maioria das nações. As leis e legislações desempenham um papel didático importante na formação da cultura social e moral. Precisamos que todo indivíduo da sociedade assuma um papel ativo, engajando-se no diálogo cívico que ajuda a estruturar leis e legislações que sejam justas para todos.

Liberdade para Todos

Sobre o que estamos falando quando nos referimos à liberdade religiosa? Vou contar-lhes a história de duas pessoas. Ao fazê-lo, gostaria que pensassem em como se sentiriam se vocês fossem um desses indivíduos.

A primeira história é sobre alguém que vou chamar de Ethan. Ele havia iniciado recentemente seu trabalho numa carreira profissional que sempre havia desejado seguir e queria deixar uma boa impressão. Chegava cedo ao trabalho e saía tarde. Pegava projetos extras e fazia um excelente trabalho. Também era benquisto pela maioria de seus colegas e gostava do emprego. Certo dia, ao almoçar com alguns colegas de trabalho, sentiu-se à vontade para contar-lhes que era gay. Seguiu-se um silêncio constrangedor porque ninguém sabia o que responder. Ethan ficou decepcionado com a resposta fria de seus colegas, sentindo-se magoado e rejeitado.

Depois daquele almoço, as coisas começaram a ficar cada vez mais constrangedoras para Ethan no trabalho. Ele começou a sentir-se vulnerável e desvalorizado. Viu-se excluído de grandes projetos e atividades sociais após o trabalho, e sua produtividade começou a ficar prejudicada porque ele sentia que não fazia parte do grupo e que não era benquisto. Após alguns meses, foi mandado embora porque seu chefe achou que ele não estava acompanhando as demandas. Apesar de todas as alegações em contrário, Ethan sabia que tinha sido demitido por ser gay.

Agora quero contar-lhes a respeito de Samantha. Samantha tinha acabado de começar a trabalhar nos escritórios administrativos de uma universidade local. Estava entusiasmada em trabalhar num ambiente estimulante, repleto de pessoas com modo de pensar, ideias e formações diferentes. Certo dia no trabalho, uma colega foi falar com Samantha, dizendo ter ouvido dizer que Samantha era mórmon, e perguntou se isso era verdade. Samantha alegremente respondeu que sim, mas a pergunta seguinte a surpreendeu.

“Então por que você odeia gays?” perguntou a colega de trabalho. Samantha ficou surpresa com a pergunta, mas tentou explicar sua crença em Deus e no plano de Deus para Seus filhos, que incluía diretrizes sobre a conduta moral e sexual. A colega de trabalho replicou dizendo que o restante da sociedade havia progredido e superado essas crenças. “E, além disso”, disse ela, “a história está repleta de pessoas que usaram ensinamentos religiosos para suscitar guerras e marginalizar grupos vulneráveis”.

Samantha voltou a declarar suas convicções e seu entendimento do amor de Deus por todas as pessoas e depois pediu à colega de trabalho que respeitasse seu direito de acreditar. A colega sentiu-se compelida a relatar a conversa que tiveram a outros funcionários e, ao longo das semanas seguintes, Samantha se sentiu cada vez mais isolada à medida que outros colegas de trabalho a confrontaram com perguntas e ataques.

O chefe de Samantha, vendo que as conversas religiosas aumentavam no local de trabalho, advertiu Samantha de que o proselitismo no ambiente de trabalho colocaria o emprego dela em risco. Seu trabalho, como o de Ethan, começou a ficar prejudicado. Em vez de arriscar-se a ser demitida, Samantha começou a procurar outro emprego.

Ora, essas são histórias hipotéticas, mas também não são. Há muitas Samanthas e Ethans. Seja como for que decidamos viver e sejam quais forem as nossas escolhas, todos temos em comum a nossa condição humana e o desejo de justiça, equidade e bondade. Ethan não devia ter sido demitido por ser gay, e Samantha não devia ter sido intimidada por ser religiosa. Ambos foram criticados e julgados e sofreram retaliação injustamente.

Na sociedade atual, é politicamente correto ter empatia pela situação de Ethan, porém menos pela de Samantha. Ethan pode ter seu caso escolhido por um grupo de advogados como outro exemplo de discriminação antigay. E de fato, ele merece proteção.

Mas, e Samantha? Quem vai defender o direito dela a uma consciência religiosa? E o que dizer do direito dela de viver de modo autêntico como uma pessoa de fé, comprometida a amar e a servir a todos, mas também com o direito de escolher o que é certo e errado e de viver sua vida de acordo com isso?

Equidade para Todos

Nossa sociedade se tornou tão cega em sua cruzada por reparação pela discriminação injusta sofrida por determinada classe de pessoas que agora corre o risco de criar outra classe vitimizada: as pessoas de fé, como vocês e eu.

Já existem algumas escolas religiosas que estão sendo questionadas por exigirem que os alunos e professores sigam um código de honra que requer fidelidade e castidade. Há diretores executivos de grandes empresas que têm sido marginalizados ou obrigados a demitir-se devido a pontos de vista religiosos pessoais que já não são politicamente aceitáveis. E alguns negócios foram obrigados a fechar porque seus proprietários expressaram o que sua consciência lhes ditava.

A despeito de tudo o que vocês tenham ouvido ou lido ao longo dos anos, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias sempre defendeu a liberdade de escolha e de consciência. Há muitos anos, o Profeta Joseph Smith (1805–1844) escreveu: “[Cremos] (…) que todos os homens foram criados iguais e que todos têm o privilégio de pensar por si mesmos no tocante a todos os assuntos relacionados à consciência”.1

Ele prosseguiu, dizendo: “Se (…) tenho a disposição de morrer por um ‘mórmon’, (…) estou igualmente pronto para morrer em defesa dos direitos de um presbiteriano, um batista ou um bom homem de qualquer outra denominação; porque o mesmo princípio que destruiria os direitos dos santos dos últimos dias também destruiria os direitos (…) de qualquer outra denominação que venha a ser impopular ou demasiadamente fraca para defender-se”.2

Então, qual é a posição da Igreja no tocante à liberdade religiosa? Posso assegurar-lhes que os apóstolos e profetas, sob a inspiração do céu, têm ponderado significativamente essa questão. Cremos em seguir os mandamentos de Deus, que visam a garantir nossa felicidade eterna. Contudo, “Deus não vai forçar nenhum homem a ir para o céu”.3 Cremos em criar espaço para que todos vivam de acordo com sua consciência, sem infringir os direitos e a segurança dos outros. Quando os direitos de um grupo colidem com os direitos de outro, devemos seguir o princípio de sermos os mais justos, equitativos e sensíveis para com o maior número de pessoas possível. A Igreja acredita em “equidade para todos” e ensina isso.4

Proteger a consciência tem a ver com salvaguardar o modo de pensar e sentir de uma pessoa e também o seu direito de exercer essas crenças. Estou falando de alguém que nos diz que os pensamentos, os sentimentos e as crenças que temos não são permitidos, valorizados ou aceitáveis porque nossos pontos de vista não são compartilhados pela maioria das pessoas. Foi travada uma guerra no céu por causa do arbítrio, e é uma grave violação desse arbítrio forçar-nos a trair nossa consciência porque nossos pontos de vista não se alinham com os da multidão.

Por favor, não me entendam mal. Quando me refiro a sermos autênticos, não quero dizer que o Senhor nos dá passe livre para viver da maneira que quisermos, sem nenhuma consequência. Ainda somos responsáveis perante Ele por nossas decisões. Ele disse: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48). O mandamento de buscar perfeição implica que comecemos de onde estamos e procuremos a ajuda do Senhor para elevar-nos até onde Ele deseja que cheguemos. Para sermos verdadeiros a nosso autêntico eu, é preciso esforço contínuo para aumentar nossa luz, nosso conhecimento e nossa compreensão.

A geração mais jovem é a mais “ligada” da história. Eles estão sempre conectados. E vocês sabem que tudo que há na Internet sempre é perfeitamente 100% correto, certo? É claro que não! Por isso, não acreditem em tudo o que veem na Internet sobre a Igreja e sobre sua posição em relação aos direitos dos gays.

Um exemplo recente da abordagem “equidade para todos” da Igreja ocorreu em janeiro de 2015, quando a Igreja realizou uma entrevista coletiva para a imprensa com três apóstolos e uma irmã da presidência geral das Moças para lembrar a nossos membros, à comunidade e à assembleia legislativa estadual de Utah que a Igreja é a favor de uma abordagem equilibrada que garanta os direitos de todas as pessoas.

O Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos, expressou o seguinte nessa entrevista coletiva: “Conclamamos os governos locais, estaduais e nacionais a servirem a todo o seu povo esforçando-se para aprovar leis que protejam as liberdades religiosas essenciais de pessoas, famílias, igrejas e outros grupos religiosos, e também protejam os direitos de nossos cidadãos LGBT em questões como moradia, emprego e acesso público a hotéis, restaurantes e meios de transporte — proteção essa que não está disponível em muitas partes do país”.5

Com a aprovação de leis de proteção tanto para LGBTs quanto para pessoas religiosas ocorrida seis semanas depois, nossos líderes da Igreja e outras pessoas parabenizaram a comunidade LGBT. Foi encorajador vê-los protegidos contra despejo, discriminação em relação à moradia ou demissão do emprego por causa de sua orientação sexual ou seu gênero. Também congratulamos nossos amigos religiosos de outras denominações ao vê-los semelhantemente protegidos no local de trabalho e em praças públicas.

Utah — e a Igreja — recebeu cobertura nacional nos noticiários e elogios por esse acordo histórico. Agora, notem que nenhum princípio religioso ou doutrina foram sacrificados com isso. Não foi feita nenhuma mudança na lei moral de Deus nem em nossa crença de que não deve haver relações sexuais fora do casamento entre um homem e uma mulher. O resultado foi justo e equitativo para todos, refletindo consistência nos padrões e ensinamentos morais e no respeito para com todos.
 
Uma Mensagem de Equidade

Não muitos de nós desempenharão um papel preeminente no governo e na elaboração de leis, por isso vocês devem estar se perguntando como esse assunto se refere a vocês pessoalmente em seu cotidiano. Gostaria de abordar três coisas que vocês podem fazer para dar apoio e promover uma mensagem de equidade.

Em primeiro lugar, tentem ver as pessoas por um prisma de equidade. Para fazer isso, é preciso primeiramente reconhecer que o Pai Celestial ama todos os Seus filhos igualmente. Ele disse: “Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei a vós” (João 13:34). Não há nenhuma escolha, pecado ou erro que vocês ou qualquer outra pessoa possa fazer que mude o amor que Ele tem por vocês ou por elas. Isso não significa que Ele desculpa ou tolera a conduta pecaminosa. Tampouco nós o fazemos — em nós mesmos ou em outros. Mas significa que estendemos a mão com amor para persuadir, ajudar e resgatar.

Quando nos sentimos completa e perfeitamente amados, é bem mais fácil amar os outros e vê-los da maneira que o Salvador os vê. Busquem o Salvador em oração e peçam que recebam Seu puro amor tanto por vocês mesmos quanto pelas outras pessoas. Ele prometeu que sentiremos Seu amor se pedirmos com fé (ver Morôni 7:48).

Estando cheios desse puro amor, isso vai guiar nossos pensamentos e nossas ações, especialmente na arena política que às vezes pode ser muito contenciosa. As tensões podem facilmente inflamar-se quando discutimos política, sobretudo quando falamos de liberdade religiosa. Se permitirmos que esses momentos nos tirem do sério, pareceremos pouco cristãos a nossos familiares, amigos, vizinhos e conhecidos.

Lembrem-se de como o Salvador lidou com perguntas e pontos de vista desafiadores. Ele permaneceu calmo, mostrou respeito e ensinou a verdade, mas jamais forçou qualquer pessoa a viver da maneira que Ele ensinava.

Em segundo lugar, deixemos que a equidade conduza o modo como tratamos as pessoas. Jesus Cristo enxergava além da etnia das pessoas, de seu status social ou de suas circunstâncias a fim de ensinar-lhes a simples verdade. Lembrem-se da samaritana junto ao poço (ver João 4:5–30), do centurião romano (ver Mateus 8:5–13; Lucas 7:1–10) e do publicano impopular (ver Lucas 18:9–14). O Senhor ordenou que seguíssemos Seu exemplo, dizendo: “Segui-me, pois; e fazei as coisas que me vistes fazer” (2 Néfi 31:12). Não julguem as pessoas nem as tratem injustamente por elas pecarem de modo diferente do seu ou do nosso.

Talvez a maior dificuldade em tratar as pessoas com equidade esteja no equilíbrio exigido para apoiar a liberdade religiosa quando temos amigos ou familiares que sintam atração por pessoas do mesmo sexo ou que sejam firmes defensoras dos direitos LGBT. Alguns de vocês podem se preocupar, achando que vão parecer intolerantes ou pouco solidários caso busquem proteções para exercer sua fé pública e livremente.

Novamente, estudem a vida de nosso Salvador e busquem a orientação Dele. O Salvador demonstrou perfeitamente como podemos estender a mão com amor e incentivo ao mesmo tempo em que nos mantemos firmes naquilo que sabemos ser verdade. Lembrem-se de que, quando a mulher foi pega em adultério, o Senhor pediu que aquele que não tivesse pecado se apresentasse e fosse o primeiro a condená-la. Quando ninguém se manifestou, nosso Salvador, que era sem pecado, disse: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais” (João 8:11). O perdão e a bondade que Ele demonstrou a ela não contradisseram Seus ensinamentos de que as intimidades sexuais são somente para um homem e uma mulher que sejam legal e legitimamente casados. Vocês também podem ser inflexíveis no que é certo e na verdade, mas ainda assim estender a mão com bondade.

Quando alguns amigos e seguidores de Cristo cortaram relações com Ele, o Salvador expressou tristeza e dor. Contudo, quando um relacionamento chegava ao fim, era porque as pessoas ficavam incomodadas com Seus ensinamentos, e não porque Ele Se indispusesse com elas.

Ao procurarmos tratar as pessoas com equidade, devemos lembrar-nos do princípio do arbítrio. Sempre devemos respeitar a capacidade que elas têm de fazer escolhas e pedir-lhes que nos retribuam a cortesia. Quando falarmos com as pessoas sobre liberdade religiosa, sempre devemos lembrar-nos que podemos discordar sem nos tornarmos desagradáveis. Não fujam de um diálogo referente a essas importantes questões simplesmente por preocuparem-se, achando que ele possa ser difícil ou desconfortável. Podemos orar pedindo auxílio com confiança de que o Salvador vai ajudar-nos a falar e a agir de um modo que Lhe seja aprazível.

Em terceiro lugar, defendam a equidade caso vejam os direitos de alguém serem tolhidos. O Élder L. Tom Perry (1922–2015), do Quórum dos Doze Apóstolos, foi um grande exemplo de alguém que acreditava firmemente no casamento entre um homem e uma mulher, mas estava disposto a defender os direitos dos outros. Deixou um exemplo de como garantir que os direitos das pessoas sejam protegidos ao testemunhar um tratamento injusto ou um desequilíbrio na lei.

Desde a época de Joseph Smith até nossos dias, nosso legado é o de estender a mão para curar feridas e brechas sem comprometer a doutrina que não nos cabe mudar.
 
Estar Ativamente Envolvidos

Isso me leva a meu ponto final, que é a necessidade de envolvimento ativo de sua geração nessa questão. Alio-me aos líderes da Igreja de nosso Senhor ao dizer que precisamos da compreensão natural da compaixão, do respeito e da equidade que sua geração tem. Precisamos de seu otimismo e sua determinação para lidar com essas complexas questões sociais.

Temos fé que vocês se voltarão ao Salvador para saber como levar uma vida cristã ao mesmo tempo em que demonstram equidade e amor para com as pessoas que não compartilham de nossas crenças. Sabemos que desejam fazer parte de algo significativo e sabemos que são resilientes e dispostos a colaborar.

E o mais importante, precisamos que se engajem em diálogos referentes às complexidades dessa questão e encontrem soluções sobre como estender melhor a equidade a todos, inclusive às pessoas religiosas. Essas conversas precisam ocorrer em nossas escolas, no lar e em nosso relacionamento com amigos e colegas de trabalho.

Quando conversarem sobre esses assuntos, lembrem-se destes princípios: ver as pessoas por um prisma de equidade, tratá-las com respeito e bondade, e esperar em troca o mesmo tratamento.

Maior Amor

Por fim, quero deixar com vocês meu testemunho de que, se seguirem o convite de estender a mão para as pessoas em espírito de equidade, sentirão mais o amor do Salvador por vocês e por todos os filhos do Pai Celestial. Seu exemplo de respeito e equidade vai abrir portas e criar amizades importantes que vocês vão considerar preciosas por toda a vida.

Presto testemunho de que nosso Pai Celestial vive, que Ele conhece vocês e que os ama pessoalmente. Ele está pronto para ajudá-los. Ele nos revelou Seu plano não apenas para que voltemos a viver com Ele para sempre, mas também para que sejamos abençoados e felizes nesta vida. Se seguirmos Seus ensinamentos e estendermos a mão com amor e consideração pelas pessoas, sentiremos ainda mais Seu poder e amor.

A Importância da Liberdade Religiosa

“Devemos entender que a fiel utilização de nosso arbítrio depende de termos liberdade religiosa. Já sabemos que Satanás não quer que tenhamos essa liberdade. Ele tentou destruir o arbítrio moral no céu, e agora na Terra está ferozmente minando, opondo-se e disseminando confusão sobre a liberdade religiosa — o que é e por que é essencial para nossa vida espiritual e para nossa salvação.”

Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Preservar o Arbítrio, Proteger a Liberdade Religiosa”, A Liahona, maio de 2015, p. 112.

Apoiar e Promover a Equidade Fazendo o Seguinte:

1. Ver as pessoas por um prisma de equidade.

2. Deixar que a equidade conduza o modo como tratamos as pessoas.

3. Defender a equidade caso vejamos os direitos de alguém serem tolhidos.
 

Notas:
  1. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 362.
  2. Ensinamentos: Joseph Smith, p. 362.
  3. “A Alma É Livre”, Hinos, nº 149.
  4. “Transcript of News Conference on Religious Freedom and Nondiscrimination” [Transcrição de uma Entrevista Coletiva sobre Liberdade Religiosa e Não Discriminação], 27 de janeiro de 2015, mormonnewsroom.org.
  5. Dallin H. Oaks, “Transcript of News Conference on Religious Freedom and Nondiscrimination”.
Fonte: https://www.lds.org/liahona/2016/09/faith-fairness-and-religious-freedom?lang=por