28/04/2020

Pensamentos sobre a intimidade do casamento

Brent A. Barlow
"Serão dois numa só carne"
A Liahona - Junho de 1987

Muitos anos atrás, quando eu era um jovem missionário e acabara de receber um companheiro novo, conhecemos um ministro protestante que nos convidou para entrar, a fim de nos livrarmos do frio. Após trocarmos pontos de vista sobre vários tópicos ele nos perguntou: “E qual é atitude dos mórmons a respeito da sexualidade?” Engasguei com minha própria xícara de chocolate quente. “Bem”, disse o ministro, depois de um momento de silêncio, “você poderia dizer-me qual a filosofia mórmon a respeito da sexualidade?” Fiquei sem palavras. Finalmente, meu companheiro, percebendo que não tinha uma resposta, replicou: “Senhor, nós acreditamos nela”.

Isto aconteceu há mais de vinte anos. Como conselheiro matrimonial e professor universitário, essa mesma pergunta me tem sido feita por alunos, amigos, profissionais, membros da Igreja e não-membros também. E ainda não encontrei a melhor resposta do que a dada por meu jovem companheiro missionário: “Acreditamos nela”.

Acreditamos nela, sabendo do sofrimento causado por seu uso inadequado, fora dos laços do matrimônio. Estamos plenamente conscientes das advertências dos profetas, passados e presentes.

Como disse Alma a seu filho Coriânton:
“Iniqüidade nunca foi felicidade.” (Alma 41:10)
Mas também acreditamos na benção resultante da intimidade adequada no casamento. Estamos cônscios da alegria e união vivida pelo casal que nutre esta parte de seu relacionamento.
Worlds without end - Fonte:  art.jkirkrichards.com

Sim, a despeito do potencial de alegria proveniente da sexualidade no casamento, muitos casais têm em seu relacionamento sexual uma fonte de frustração e até contenda. É certo que a incapacidade de se relacionarem intimamente é uma das principais causas de divórcio. O Presidente Spencer W. Kimball observou que, mesmo em nossa própria Igreja. “se estudarem os divórcios, como tivemos que fazer nesses anos passados, descobrirão que há uma, duas, três, quatro razões para eles. 

Geralmente, a primeira é o sexo. Eles não combinam sexualmente. Talvez não o digam no tribunal. Talvez não o confessem nem mesmo a seus advogados, mas essa é a razão.”
(The Teachings of Spencer W. Kimball, ed. Edward L. Kimball, Salt Lake City: Bookcraft, 1982, p.312.)

Idéias Erradas Sobre a Intimidade

Como algo tão belo pode tornar-se fonte de tantos problemas? Parte da dificuldade decorre de idéias erradas. Algumas pessoas acreditam que a intimidade sexual é apenas um mal necessário para ter filhos. Talvez os pais tivessem vergonha de tocar no assunto, talvez estivessem preocupados, com medo de que seus filhos pudessem quebrar a lei da castidade, ensinando então apenas as conseqüências negativas da sexualidade.
Algumas idéias erradas resultam da interpretação errada de certos versículos bíblicos.
Em Efésios 5:22, por exemplo, as mulheres são incentivadas a “sujeitar-se” aos maridos. Algumas pessoas interpretam erroneamente essa escritura, achando que as mulheres deveriam ceder ao marido, mesmo sem vontade. Nessas condições, as demonstrações íntimas não promoveriam a unidade conjugal.

Um Belo Poder

Na realidade, contudo, a sexualidade é um belo poder conferido por Deus à humanidade. O Presidente Kimball observou: “A Bíblia celebra o sexo e seu uso apropriado, apresentando-o como criado, ordenado e abençoado por Deus. Deixa claro que o próprio Deus implantou o magnetismo físico entre os sexos por duas razões: para a propagação da raça humana e para expressão daquele amor existente entre um homem e sua mulher, que produz a verdadeira unidade. Seu mandamento que o primeiro homem e a primeira mulher fossem uma só carne foi tão importante quanto o de frutificai e multiplicai-vos”. (“Diretrizes para Levar Avante o Trabalho de Deus em Pureza”, A Liahona, agosto de 1974, p.38)

É interessante observar que as palavras sexo e sexualidade não aparecem nas escrituras. Em seu lugar, é usada a palavra conhecer, para referir-se à relação íntima entre o homem e mulher. Esse “conhecer” ou “familiarizar-se com” é um aspecto profundamente satisfatório do amor conjugal. Um bom casamento pode sobreviver sem sexualidade quando um dos cônjuges fica doente ou fisicamente incapacitado, por exemplo.

Mas esse aspecto íntimo do “conhecer” um ao outro contribui para a inteireza do relacionamento
conjugal.

Um Assunto de Discussão Apropriado

Conversar sobre as dimensões físicas do relacionamento pode auxiliar os cônjuges a se conhecerem fisicamente. Mesmo parceiros que discutem com toda liberdade sobre finanças, educação dos filhos, atividades recreativas etc.

frequentemente sentem-se pouco à vontade debatendo esse assunto íntimo. E às vezes presumem que seu relacionamento íntimo deva funcionar “naturalmente”, e que o fato de falar sobre ele significa que algo está errado. Isto não é verdade. Embora essas intimidades, devido a sua natureza sagrada, não devam ser discutidas com amigos ou outros parentes, é totalmente apropriado debatê-las com o cônjuge.

A esse respeito, o Elder Hugh B. Brown, um apóstolo do século vinte e membro da Primeira Presidência, observou: “Muitos casamentos se destruíam nas rochas do comportamento sexual ignorante e baixo, tanto antes como depois do casamento. A ignorância total de recém-casados sobre o papel e o funcionamento do sexo resulta em muita infelicidade e lares destruídos.

Milhares de jovens chegam ao altar praticamente analfabetos quanto a essa função básica e fundamental (...) Se aqueles que vão participar deste relacionamento humano tão glorioso e íntimo, que é o casamento, procurassem qualificar-se para suas responsabilidades (...) se debatessem francamente os aspectos delicados e santificadores da vida sexual harmoniosa envolvidos no casamento (...) muita dor, sofrimento e tragédias poderiam ser evitadas.” (You and Your Marriage, Salt Lake City: Bookcraft, 1960, pp. 22-23, 73)

Conversar sobre essa relação íntima – incluído a parte emocional que a acompanha – pode ajudar muito no fortalecimento de um matrimônio.

Uma Expressão de Amor, Compromisso e União

Alguns problemas referentes a esse aspecto do casamento ocorrem quando um dos cônjuges limita indevidamente seu uso ou o faz inadequadamente. A sexualidade deve ser parte integrante do amor da doação. Qualquer uso que
não inclua estes sentimentos é impróprio.

Em meu trabalho como conselheiro matrimonial, descobri que alguns casais julgam que a expressão sexual deve limitar-se a uma dimensão: a reprodução. Mas o Presidente Kimball afirmou: “Não conhecemos instruções do Senhor de que as experiências sexuais deve limitar-se unicamente à procriação de filho.” (“O Plano do Senhor para Homens e Mulheres”, A Liahona, abril de 1976, p.3) Criar filhos é uma parte integrante e bela da intimidade conjugal. Mas usar a intimidade apenas para tal propósito, é negar seu grande potencial como expressão de amor, compromisso e união.

Abuso da Intimidade

Por outro lado, há casais que parecem pensar que a única razão para a sexualidade é gratificação física. Essas pessoas tornam-se tão obcecadas com o prazer, que a emoção do amor fica totalmente esquecida. Outras ainda usam a sexualidade como arma ou instrumento de barganha. Isto não é apenas um abuso de um privilégio concedido por Deus, mas demonstra grande egoísmo por parte de um ou ambos os cônjuges, tornado a sexualidade estrutiva, ao invés de elemento unificador no matrimônio. 

Falta de informações a respeito das expressões sexuais do homem e da mulher também podem causar problemas conjugais.

Velhos Chavões

Algumas pessoas apegam-se a velhos chavões, considerando erradamente as mulheres menos sexuais que os homens. Às vezes, as imagens de homens e mulheres, mostradas na televisão, em revistas, livros e filmes, influenciam sutil e incorretamente nossa percepção da sexualidade. Raramente os meios de comunicação apresentam um relacionamento conjugal equilibrado, maduro e amoroso. Os homens geralmente são apresentados como heróis fortes e bonitos, com poucas responsabilidades e apenas um desejo: sexo. As mulheres são mostradas como perdidamente românticas, usualmente interesseiras ou tolas, tendo, em todos os casos, apenas uma função: satisfazer os desejos do homem. Essa visão distorcida nega a individualidade do homem e da mulher. Ignora o fato de que ambos são filhos de Deus, cada um com esperanças, desejos, talentos e emoções. Quando marido e mulher esquecem esta verdade e consideram um ao outro como objeto, a sexualidade pouco ou nada pode fazer em favor da intimidade.

Naturalmente, também existem problemas físicos ou psicológicos, que podem prejudicar esse aspecto do casamento. Um marido ou mulher que tenha sofrido abuso sexual quando criança, por exemplo, pode apresentar profundos problemas emocionais. Nesses casos, seria apropriado consultar um bispo ou conselheiro qualificado, para obter ajuda. E um médico poderá auxiliar no caso de problemas físicos.

A Necessidade de Amor Cristão

Um grande problema nesse aspecto, como em todos os outros do casamento, é o egoísmo. Duvido que exista um outro relacionamento humano melhor que o casamento para nos ensinar a necessidade de amor cristão, aquele amor irrestrito e incondicional que nos persuade a pensar mais no outro do que em nós mesmos.

Entretanto, são poucas pessoas, mesmo entre aqueles que aparentam viver um bom casamento, que aprenderam a fazê-lo tão bem quanto poderiam ou deveriam.

Nem sempre é fácil deixar de lado todas as outras considerações e atentar para as necessidades do cônjuge, fazendo depois o melhor para preenchê-las. Frequentemente fazemos aos outros aquilo que nos tornaria felizes se alguém nos fizesse. E depois não entendemos por que a outra pessoa não está feliz. Uma grande chave para o sucesso do matrimônio é descobrir o que agrada ao cônjuge, e depois sentir alegria, proporcionando-lhe essa felicidade.

Tutela Sexual

Quando consideramos a sexualidade uma parte vital da harmonia e felicidade conjugais, ela se torna mais do que algo que simplesmente damos ou recebemos. Gosto de pensar na sexualidade como uma das responsabilidades do casal.
Poderíamos chamar de tutela sexual.

Na parábola dos talentos, Jesus ensinou que devemos melhorar qualquer coisa que ele tenha confiado a nossos cuidados. (ver Mateus 25:14-20)

E no casamento, temos várias tutelas conjuntas, como os filhos, a fidelidade e o cuidado diário dos membros da família.

Exemplos de tutelas conjuntas no casamento podem ser encontrados nas escrituras. Em Moisés, capítulo cinco, somos informados a respeito dos afazeres de Adão e Eva e pelos quais eram responsáveis juntos. No versículo um, lemos que “Adão começou a cultivar a terra, a exercer domínio sobre as bestas do campo (...) E Eva, sua esposa, também trabalhava com ele.” Assim, eles compartilham a responsabilidade do trabalho.

Compartilhando outras dimensões da vida, eles também tiveram relações sexuais e geraram filhos juntos (versículo 2); oraram e receberam inspiração juntos (versículo 4); receberam mandamentos juntos (versículo 5); ensinaram seus filhos juntos (versículo 12); e também se lamentaram juntos (versículo 27).

Paulo sugere uma responsabilidade sexual comum, quando diz: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre seu próprio corpo, mas tem-no marido; e também da mesma maneira, o marido não tem poder sobre seu próprio corpo mas tem-no a mulher” (I Corintios 7:3-4)

Para mim, isto significa que nem o marido sozinho, nem a mulher sozinha, controlam o relacionamento físico, mas ambos devem ser diligentes em seu compromisso mútuo. Ambos devem ter uma atitude de atendimento em relação ao outro. Com esta ideia em mente, vamos examinar algumas maneiras como marido e esposa podem cumprir sua parte dessa tutela, melhorando essa dimensão do seu casamento.

Ao Marido

O marido precisa dedicar tempo a sua mulher. Os dois precisam de tempos juntos para compartilhar idéias, para se desenvolver e aprender juntos, e para se alegrarem junto. Nenhuma mulher pode sentir-se muito entusiasmada com um marido que passa o todo tempo no trabalho, em reuniões da igreja, em atividades de lazer que a excluam, ou em frente à televisão ou jornal. O marido que passa o tempo com coisas que excluem a mulher, transmite-lhe a mensagem de que ela não é muito importante. No entanto, a esposa deve ser a pessoa mais importante de sua vida.

O Presidente Spencer W. Kimball, referindo-se a Doutrina e Convênios 42:22 (“Amarás a tua esposa de todo o teu coração e a ela te apegarás e a nenhuma outra”), diz: “As palavras nenhuma outra eliminam tudo e todos. O cônjuge se torna preeminente na vida do marido ou esposa, nem a vida social, nem profissional ou política nem qualquer outro interesse, pessoa ou coisa jamais terá prioridade sobre aquela ou aquele que se escolheu como companheiro ou companheira.” (O Milagre do Perdão, p.241)

Se o marido coloca outras coisas em primeiro lugar, e não encontra tempo para cultivar certa intimidade em outros aspectos do relacionamento com a mulher, ela, provavelmente, não mostrará muito interesse na intimidade sexual. 

Assim, uma esposa poderá não ter interesse, caso sinta que o marido não toma conhecimento ou não se importa com as dificuldades aparentemente pequenas de sua vida. Certa esposa comentou uma vez comigo que ela desejaria que o marido “chegasse do escritório, me olhasse nos olhos, me perguntasse como me sinto, como foi meu dia atarefado, e depois me desse um beijo e um longo abraço”. Muitas esposas apreciam profundamente pequenos auxílios que demonstram ser o marido sensível às suas necessidades. Muitas me disseram como apreciam o marido, quando ele ajuda no serviço doméstico ou cuida dos filhos após um longo e atarefado dia. Outras apreciam a ajuda do marido quando estão doente, grávidas ou assoberbadas com o trabalho caseiro. Pequenas coisas – agradecimentos, cumprimentos e frases como “eu te amo” – são importantes. Quando estes “pequenos” elementos são acrescentados ao casamento, a sexualidade se torna mais significativa e expressa um profundo amor. Sem esses “extras”, a intimidade sexual pode tornar-se algo não satisfatório, tanto para o marido quanto para a mulher.

As esposas também gostam de romance. O problema aqui é que, às vezes, o marido e a mulher têm uma definição diferente de romance.

Muitas esposas incluem sua definição o tempo que ela e o marido passam juntos fazendo coisas do interesse de ambos. Elas incluem expressões de amor, tanto verbais quanto escritas, ou pequeninos presentes que têm significado apenas para os dois. 

Se o romance, no casamento, ficar limitado à sexualidade, as mulheres podem sentir-se mais exploradas do que amadas.

Uma queixa que ouvi muitas vezes de esposas é que existe pouca afeição em seu casamento. Numa pesquisa realizada há algum tempo, descobri que a maioria das mulheres coloca a satisfação sexual bem no alto da lista do que desejam no casamento. Mas a maioria delas considera a intimidade não-sexual ainda mais importante. Muitas esposas falaram-me da satisfação que encontram, quando ficam de mãos dadas com o marido, ou ficam sentadas junto a ele lendo ou assistindo a televisão. Uma esposa também aprecia a preocupação do marido em relação a ela na própria relação sexual.

Quando o marido aprende a descobrir e a satisfazer as várias necessidades da esposa, o amor no seu casamento e todas as expressões desse amor, com certeza crescerão. 

Para Esposa 

Talvez a coisa mais importante que uma mulher pode fazer para melhorar seu relacionamento sexual no casamento é compreender que o marido também é um ser humano com várias necessidades, esperanças e aspirações. Infelizmente a imprensa falada e escrita transmite espalhafatosamente a ideia de que o homem deseja apenas uma coisa de um relacionamento. Adotar esse ponto de vista estreito e limitado a respeito dos homens é injusto. Mesmo os homens que têm idéias erradas sobre os relacionamentos conjugais, são filhos de Deus, e tratá-los como tal irá apenas melhorar o relacionamento.
Muitas idéias que se aplicam ao marido também se aplicam à mulher. Assim como o marido precisa arranjar tempo para a esposa, esta também necessita encontrar tempo para o marido.

Algumas mulheres passam a maior parte de seu tempo trabalhando, cuidando dos filhos ou limpando a casa. Quando as crianças vão para à cama, à noite, e os pais têm alguns momentos longe delas, as mulheres muitas vezes preferem fazer algo “relaxante”, - como assistir a televisão, tricotar, ler um livro, conversar ao telefone – ao invés de passar esse tempo com o marido. Se o marido deseja estar com elas, geralmente mostram cansadas ou emocionalmente fora de seu alcance.
Os homens não apreciam ou entendem tal atitude.

Se as atividades do dia realmente são tão cansativas, que a mulher tem pouco tempo ou energia para desenvolver seu relacionamento com o marido, ela ou o casal devem examinar juntos sua vida, cuidadosamente, a fim de decidirem que coisas deverão ser deixadas de lado em favor do mais importante relacionamento de toda a sua existência.

Os homens também apreciam o afeto. Em alguns aspectos, quando se trata de afeição, os homens podem ser tão românticos quanto as mulheres. O marido gosta de abraçar a esposa, ou de beijá-la antes de sair para o trabalho. Isto não é necessariamente um ato sexual, mas uma expressão romântica do amor que lhe tem. Se tais expressões de afeto são continuamente barradas com um “agora não”, ele pode achar que a esposa é indiferente ao amor que compartilham. Essas demonstrações de afeto são para o marido o mesmo que as palavras de agradecimento e as pequenas ajudas para a mulher. A mulher que as rejeita, está dizendo ao marido que realmente não se importa com ele. Por outro lado, parar para um rápido abraço – ou melhor ainda, tomar a iniciativa do gesto de carinho, contribui muito para aprofundar o amor do casal.

Quando se trata de sexualidade, algumas esposas ficam muito preocupadas com os seus “direitos” frequentemente falando sobre o seu “direito” de dizer sim ou não. Mas o casamento é também um relacionamento de responsabilidades e oportunidades. No matrimônio, os cônjuges têm a oportunidade de dar. Creio que poucas esposas percebem o poder que têm de conservar o marido perto de si física, emocional, e até espiritualmente.

Por outro lado, também acredito que as poucas mulheres percebem o grau de frustração e alienação que o marido sente quando uma esposa ignora suas necessidades e interesses. Creio que um Pai Celestial sábio e amoroso deu à esposa a capacidade de atingir a unicidade com o marido.
(ver Gêneses 2:24) A chave é o altruísmo. Quando ela procura atender às necessidades do marido, o casamento melhora.

O Elder Parley P. Pratt observou certa vez:

“Nossas afeições são plantadas em nós pelo Espírito de Deus, com um sábio propósito; e elas são a força motivadora da vida e da felicidade; são o cimento de toda a sociedade virtuosa e celestial.

O fato é que Deus fez o homem, macho e fêmea; e plantou em seu peito as afeições calculadas para propiciar-lhes felicidade e união.” (Parker Pratt Robinson, ed., Writings of Parley Parker Pratt, Salt Lake City: Deseret News Press, 1952, pp.52-53) Quando o marido e mulher aprendem a se entregar livremente, e a compreender as necessidades e desejos reais um do outro, essas afeições naturais crescem até que, realmente, “propiciam felicidade e união”.